28 novembro 2012

A destralhar recordações de adolescência...

imagen da net
É impressionante a quantidade de papéis de recordações da minha adolescência que acumulei, tinha cartas de namorados, postais de amigas (algumas que agora já nem o são), aqueles papéis com imagens que se coleccionavam, folhetos de viagens de estudo, etc, etc, etc).
Todos eles tinham mais de 16 anos...

Há uns dias tentei pegar neles para destralhar e comecei a ler (erro crasso!) alguns enquanto metia no lixo outros que não me diziam tanto.  Resultado: 2 caixas em vez de 1: uma com os seleccionados e outras com os que não estavam vistos. No lixo? Só 1 décimo dos papéis vistos.

Tenho pensado nisto e na verdade o que lá vai, lá vai. Nunca mais vi esses papéis nestes anos, alguns deixaram-me mesmo triste ao ler, pelo que ontem tomei uma decisão diferente.

Acendi a fogueira, coloquei a caixa maior ao meu lado (hoje vai a segunda, a dos tais seleccionados) e comecei a queimar um por um, sem ler, sem pensar muito nas lembranças que me davam, pois essas levo-as no peito e as recordações que importam são daqueles que hoje estão comigo. Guardei só 7 fotos que encontrei misturadas e essas eram minhas, não de outras pessoas. Doía-me o coração enquanto queimava, embora estivesse consciente de que nada daquilo tinha sentido.

No final? Tenho mais espaço e senti-me, de certo modo, libertada. 

Temos de aprender a desprender-nos da afectividade que damos aos objectos que já não tem razão de ser para ter uma vida mais minimalista, essencial, saudável...

1 comentário:

  1. Tenho mt coisa dessa cm tu... algumas coisas já puc fora há uns anos, mas ainda tenho bastante guardado... e para quê?... Nunca olhamos p aquilo... será q um dia qd formos velhinhas e sem nada p fazer, vamos andar a ler e rever td isso?... É cm dizes, as lembranças ficam na memória e no coração :) Bjinhos.

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