13 fevereiro 2013

S.Valentim...


Este ano decidimos jantar fora. Não sou muito fã, sinceramente, mas o meu marido está a passar uma fase complicada e fica sempre mais animado assim, uma vez que nos juntámos vários casais de amigos de muito longa data (conheço-as há mais de 20 anos...).

Combinámos não comprar prendas, mas estou a programar várias surpresinhas sem gastar. Para amar e demonstrar o amor não temos de gastar dinheiro em cacarecos ou outros, e, tendo em conta que estou a limitar tudo o que entra em casa (destralhar está complicado!) tinha todo o sentido que fosse deste modo.

Querem uma ideia?

O meu marido vai acordar de manhã com um poster (feito por mim em PowerPoint) colado no espelho do quarto com uma foto do nosso casamento no fundo e este belíssimo poema de Elizabeth B. Browning (adoro o último terceto):


Amo-te quando em largo, alto e profundo
Minha alma alcança quando, transportada
Sente, alongando os olhos deste mundo
Os fins do ser, a graça entressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
à luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não podem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas,
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
e a fé da minha infância, ingénua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.

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