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Todos eles tinham mais de 16 anos...
Há uns dias tentei pegar neles para destralhar e comecei a ler (erro crasso!) alguns enquanto metia no lixo outros que não me diziam tanto. Resultado: 2 caixas em vez de 1: uma com os seleccionados e outras com os que não estavam vistos. No lixo? Só 1 décimo dos papéis vistos.
Tenho pensado nisto e na verdade o que lá vai, lá vai. Nunca mais vi esses papéis nestes anos, alguns deixaram-me mesmo triste ao ler, pelo que ontem tomei uma decisão diferente.
Acendi a fogueira, coloquei a caixa maior ao meu lado (hoje vai a segunda, a dos tais seleccionados) e comecei a queimar um por um, sem ler, sem pensar muito nas lembranças que me davam, pois essas levo-as no peito e as recordações que importam são daqueles que hoje estão comigo. Guardei só 7 fotos que encontrei misturadas e essas eram minhas, não de outras pessoas. Doía-me o coração enquanto queimava, embora estivesse consciente de que nada daquilo tinha sentido.
No final? Tenho mais espaço e senti-me, de certo modo, libertada.
Temos de aprender a desprender-nos da afectividade que damos aos objectos que já não tem razão de ser para ter uma vida mais minimalista, essencial, saudável...
Tenho mt coisa dessa cm tu... algumas coisas já puc fora há uns anos, mas ainda tenho bastante guardado... e para quê?... Nunca olhamos p aquilo... será q um dia qd formos velhinhas e sem nada p fazer, vamos andar a ler e rever td isso?... É cm dizes, as lembranças ficam na memória e no coração :) Bjinhos.
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