15 maio 2014

Ser mãe aos 35 anos...

Fonte

Quando era miúda pensava sempre que seria mãe cedo, que teria 2 ou 3 filhos, que a vida seria mais cor-de-rosa do que de facto se apresentou.

O meu marido está ao meu lado desde os meus 18 anos, no entanto, muitas situações condicionaram a decisão de ter filhos mais cedo: meus estudos, estabilidade profissional, um negócio em construção, múltiplos problemas, necessidade de poupar dinheiro, etc.

Foi há cerca de ano e meio que "caiu a ficha" e tomei consciência que ou seria agora ou nunca. Fiz um seguro de saúde e iniciei os exames, mas quis o destino que tudo fosse adiado com a descoberta de um problema de saúde...
Ao mesmo tempo, o dito "relógio biológico", de que tanto ouvia falar mas não entendia, começou a dar horas e a angústia foi crescendo. Brindou-me a vida com a facilidade de engravidar à primeira tentativa, mas consigo entender toda a angústia de quem quer ser mãe e pelos mais diversos motivos não o pode ser ou demora a ser, pois também acompanhei de perto casos na família assim.

Se tenho pena de ser só agora? Sim! Na verdade nunca tinha pensado muito nisso antes, mas agora que estou grávida penso bastante no assunto. No entanto, com a crise do nosso país e com todas as dificuldades que existem cada vez mais a decisão de ser pais é adiada...

É certo que existem alguns riscos associados ao facto de ter o primeiro filho tardiamente, tais como a dificuldade em engravidar, a maior probabilidade de alguns problemas na gravidez, mas nestes casos penso que o mais importante é fazer um "pé de meia" de modo a ter um maior/melhor acompanhamento durante a gravidez.

No entanto, penso que o facto de ser mãe aos 35 também tem coisas positivas:

- Temos maior maturidade para cuidar de uma criança.
- As condições financeiras são "geralmente" melhores que no início da juventude.
- Temos mais consciência desta vontade de ser pais e acredito que saboreamos melhor a maternidade/paternidade.
- Temos maior espírito de sacrifício.
- Não gastamos tanto em coisas desnecessárias pois temos os "pés mais assentes na terra".
- Lidamos melhor com o nosso corpo e a "vaidade" já não é a prioridade, mas sim o nosso bem estar geral.

O que importa saber é que sempre é tempo para irmos atrás dos nossos sonhos, de lutarmos por aquilo que queremos.
Não é quando queríamos? Paciência! O que importa é NÃO DESISTIR!





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